Sem Nome


A sem nome

Mailaf(Tradução Mário Faccioni)

Pornográficos e vigilantes atacam teus olhos
meu peito, última imagem
com a que morro cada noite
na cama: faminta
louca de desejo.

Teus braços pousam sobre minha cabeça,
suplicantes, intocáveis buscam minha boca
- que busca a tua
E teus olhos levados pela emoção de tantos itinerarios
contemplam minha boca, deliram
sangue;
convulsionam ao êxtase
dão saltos na luz do tempo
ao delicioso.
De novo teu rosto sua
a lembrança:
Mulher, árvore cheia de   
fúria que eu penetro absorvendo   
a fruta de suas unhas:
não há outro espaço,   
só dois corpos   
sendo reestabelecido, sustancia:   
tua cabeça em gozo luxurioso em minha garganta   
assimilando o arcano, nutritivo   
enquanto minha língua
sufoca teu universo primoroso   
para seu capricho

Por que não matar o tempo,
sem pressa   
e partir intacto a distância,
também sem pressa,
até você..?
justamente na noite sem nome?

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