Não posso mudar a história
Luna Fria(Tradução Mário Faccioni)
Só saber que teu olhar
é a ternura de tua alma,
e que na luz de teus olhos,
esta meu caminho,
como um espelho,
suaves caricias
deslizam por teu corpo,
e os beijos mais apaixonados,
eu te dou neste encontro,
continuo te beijando,
sem importar o tempo,
tua boca me provoca,
a compartilhar meus desejos,
a conhecer, a saborear,
como um caramelo doce,
não me canso de beijar-la,
lábios carnudos e belos,
até que cais,
em agonia entre meus braços,
rompendo com desatino,
tua língua como flecha de fogo,
percorre todo meu corpo,
e minha boca te persegue,
goza deste maravilhoso encontro,
teu coração palpitando em meu peito,
eu ardendo,
nos amamos,
nos desejamos,
é um amor tão belo,
que a ternura de tua alma,
o demonstra,
lançando sobre mim suas flechas de fogo...
Este espaço é voltado para coletânea de poemas sensuais ou eróticos, que são extraídos de livros, revistas, sites na internet, contribuições dos usuários e não possui controle de créditos e copyright. Qualquer violação de direito autoral deve ser comunicada para que o texto seja retirado de imediato! O meu intúito com o Blog é divugar a poesia, e alimentar a alma.
Sonho
Eu tive um sonho
Zoe(Tradução Mário Faccioni)
Me tomavas em teus braços
e delicadamente me colocavas
até o centro da cama,
Ao me soltar me dizias
que tinhas muita vontade
de fazer teu, meu corpo
Eu, te pedia, "faz, por favor"...
Separando minhas pernas
para teres o caminho livre,
você se encaixava entre elas,
as tomavas com tuas mãos
e as colocavas a ambas em teus ombros
e eu sentia como ias dirigindo
teu membro rijo e me acariciavas com ele
Separando meu sexo com teus dedos
para descobrir meu clitóris,
o acariciando com a ponta de tua língua
de uma maneira que acalentaria a qualquer mulher,
mas eu me sentia completamente quente
e o desejo que crescia em mim
me obrigava a te pedir: "coloque tudo em mim...por favor!Tudo!
De repente te sentia entrando em mim
provocando uma sensação
de infinito prazer que
percorria toda a espinha dorsal
até chegar em meu cérebro
e que regressava até chegar a minha cintura
e tu as obrigava a se mover até em cima,
tratando de te engolir todo
tu respondias movendo de uma forma deliciosa.
Te sentia duríssimo e te movias
tua cintura provocando
cada investida fosse um pouco mais forte,
meu desejo aumentava,
cada vez estava mais e mais quente
sentindo os golpes de tuas coxas
em minha bunda e
a sensação de teus testículos me roçando...
Eu começava a gozar e tu me dizias
"Zoe, não agüento mais,
quero me acabar dentro de ti"
e isso me produziu um tremendo orgasmo
enquanto sentia os espasmos de teu membro
escorrendo dentro de mim
e me deixando extasiada....
Acreditas que os sonhos se tornam realidade?
Zoe(Tradução Mário Faccioni)
Me tomavas em teus braços
e delicadamente me colocavas
até o centro da cama,
Ao me soltar me dizias
que tinhas muita vontade
de fazer teu, meu corpo
Eu, te pedia, "faz, por favor"...
Separando minhas pernas
para teres o caminho livre,
você se encaixava entre elas,
as tomavas com tuas mãos
e as colocavas a ambas em teus ombros
e eu sentia como ias dirigindo
teu membro rijo e me acariciavas com ele
Separando meu sexo com teus dedos
para descobrir meu clitóris,
o acariciando com a ponta de tua língua
de uma maneira que acalentaria a qualquer mulher,
mas eu me sentia completamente quente
e o desejo que crescia em mim
me obrigava a te pedir: "coloque tudo em mim...por favor!Tudo!
De repente te sentia entrando em mim
provocando uma sensação
de infinito prazer que
percorria toda a espinha dorsal
até chegar em meu cérebro
e que regressava até chegar a minha cintura
e tu as obrigava a se mover até em cima,
tratando de te engolir todo
tu respondias movendo de uma forma deliciosa.
Te sentia duríssimo e te movias
tua cintura provocando
cada investida fosse um pouco mais forte,
meu desejo aumentava,
cada vez estava mais e mais quente
sentindo os golpes de tuas coxas
em minha bunda e
a sensação de teus testículos me roçando...
Eu começava a gozar e tu me dizias
"Zoe, não agüento mais,
quero me acabar dentro de ti"
e isso me produziu um tremendo orgasmo
enquanto sentia os espasmos de teu membro
escorrendo dentro de mim
e me deixando extasiada....
Acreditas que os sonhos se tornam realidade?
Essência
Essência...
Andrea Lucia
Ai...estou quente aqui
Vontade de me despir
Mas, não para mim
Não tem mais graça...
Vem que estou carente
Minha face está rubra
quente, ardente.
Vem...aumenta meu calor
Aplaca esse fervor
Me devora sem pudor
Toca agora a campainha
Estou aqui sozinha
Esperando ser amada
Ansiando ser devorada
tocada, alisada e penetrada
Quero aquela gozada
Fruto da nossa trepada
Essência de nós dois
Só importando o agora
Não o que vem depois.
Vem..vem que lhe espero
Seu corpo, quero
Quero você, novamente
Agora, como me foi sempre.
Amanhã...
Não vou querer saber de você
Não vou querer lhe ver
Quero você agora, somente!!!
Andrea Lucia
Ai...estou quente aqui
Vontade de me despir
Mas, não para mim
Não tem mais graça...
Vem que estou carente
Minha face está rubra
quente, ardente.
Vem...aumenta meu calor
Aplaca esse fervor
Me devora sem pudor
Toca agora a campainha
Estou aqui sozinha
Esperando ser amada
Ansiando ser devorada
tocada, alisada e penetrada
Quero aquela gozada
Fruto da nossa trepada
Essência de nós dois
Só importando o agora
Não o que vem depois.
Vem..vem que lhe espero
Seu corpo, quero
Quero você, novamente
Agora, como me foi sempre.
Amanhã...
Não vou querer saber de você
Não vou querer lhe ver
Quero você agora, somente!!!
Nua
Após o banho, nua
Fernando Py
Após o banho, nua
ainda, o corpo úmido
ao meu encontro, visão,
relembro, cálido êxtase,
os seios entrevistos
no decote frouxo, agora, nua,
toalha molhando-se, ressurgem
após o banho,
fremindo, suave embalo, avidez
de língua e mãos, nua, vens,
perfume, sulcos na pele,
ansiada espera, curvas, a entrega
ao meu olhar, bocas, rosa
túmida, pétala, sucção, espuma,
resplandeces para mim, nua,
após o banho.
Fernando Py
Após o banho, nua
ainda, o corpo úmido
ao meu encontro, visão,
relembro, cálido êxtase,
os seios entrevistos
no decote frouxo, agora, nua,
toalha molhando-se, ressurgem
após o banho,
fremindo, suave embalo, avidez
de língua e mãos, nua, vens,
perfume, sulcos na pele,
ansiada espera, curvas, a entrega
ao meu olhar, bocas, rosa
túmida, pétala, sucção, espuma,
resplandeces para mim, nua,
após o banho.
A ti
A ti
Olvido46 - dedicada a Marc(Tradução Mário Faccioni)
Desejo te beijar
no sorriso de teu corpo
de teu rosto..
de tuas pernas..
te dar cem beijos
em teu corpo
passear..
De teu torneado pescoço
baixar lentamente até teu peito
e te acariciar com desejo
Buscar em teu umbigo
a resposta ao meu erotismo
minhas noites em claro
baixar ao longo de teus mamilos
buscar em sua forma
a silhueta de meu coração desenfreado...
morder cada dedo de teus pés
um a um..
dez..cem..
estar em silêncio em tuas coxas
te beijar as pernas por tudo
chegar aonde teu corpo me fusiona..
me absorve e me converte em tua..
que estando dentro de mim
ficar louca..
exiastada...
buscando tua alma que é meu aconchego.
Olvido46 - dedicada a Marc(Tradução Mário Faccioni)
Desejo te beijar
no sorriso de teu corpo
de teu rosto..
de tuas pernas..
te dar cem beijos
em teu corpo
passear..
De teu torneado pescoço
baixar lentamente até teu peito
e te acariciar com desejo
Buscar em teu umbigo
a resposta ao meu erotismo
minhas noites em claro
baixar ao longo de teus mamilos
buscar em sua forma
a silhueta de meu coração desenfreado...
morder cada dedo de teus pés
um a um..
dez..cem..
estar em silêncio em tuas coxas
te beijar as pernas por tudo
chegar aonde teu corpo me fusiona..
me absorve e me converte em tua..
que estando dentro de mim
ficar louca..
exiastada...
buscando tua alma que é meu aconchego.
Afagos
Afagos de um poeta
Letícia Luccheze
Na casa sem pecado se embriaga
O toque do telefone
O convite dela
O aceito dele
Satisfação e felicidade
Se embriagam
O clima se compõem
Odor, aconchego
Metafísico, afrodisíaco
Sonolenta no sofá adormece
O toque da campainha
Meia noite e trinta
O sorriso transparece
A excitação que desce e faz subir
O beijo na face
Música, pizza,
Bebida e conto
Colchão no chão
Lençol na cama
Travesseiro, almofada,
Cobertor e virou
Liberdade
O filme pornô a luz enubrece
Ela vira
Ele tira a calça
Ele vira
Ela tira a roupa
Ela parece dormir
Ele então comenta
De um beijo que deve a ela
Troca filme
Ele senta no chão
A dívida reluz
Ao seu lado
Ele deita
O beijo...
Ardente, quente,
Molhado, alucinante
Conversas diversas
Outro beijo
Ele e ela
Roupas e lençol
Ao alto
O beijo
A transfusão de desejos
Em posições...
O amanhecer
Despedida
O beijo na boca
Letícia Luccheze
Na casa sem pecado se embriaga
O toque do telefone
O convite dela
O aceito dele
Satisfação e felicidade
Se embriagam
O clima se compõem
Odor, aconchego
Metafísico, afrodisíaco
Sonolenta no sofá adormece
O toque da campainha
Meia noite e trinta
O sorriso transparece
A excitação que desce e faz subir
O beijo na face
Música, pizza,
Bebida e conto
Colchão no chão
Lençol na cama
Travesseiro, almofada,
Cobertor e virou
Liberdade
O filme pornô a luz enubrece
Ela vira
Ele tira a calça
Ele vira
Ela tira a roupa
Ela parece dormir
Ele então comenta
De um beijo que deve a ela
Troca filme
Ele senta no chão
A dívida reluz
Ao seu lado
Ele deita
O beijo...
Ardente, quente,
Molhado, alucinante
Conversas diversas
Outro beijo
Ele e ela
Roupas e lençol
Ao alto
O beijo
A transfusão de desejos
Em posições...
O amanhecer
Despedida
O beijo na boca
Sexplosivo
Sexplosivo
LunaFria(Tradução Mário Faccioni)
Invadiste meus pensamentos,
me sinto em tuas pernas,
e explodo em tua alma,
as batidas de meu coração se aceleram,
e minhas mãos tremem,
e somente pensar que és meu,
chegar a tua mente,
te encher de beijos,
te fazer amor,
invadir teus segredos,
personalizar tua alma,
sentir teu cheiro,
colar minha pela na tua,
me conectar com cada
pedacinho suave de tua alma,
me sentir solitária em tua boca quente,
tu és todo meu,
e te apoderas de meus
mais íntimos segredos,
e penetras nas profundidades de minha psique,
até explorar com tua mente,
o amor explosivo dentro de mim
como poucos,
delirante e atrativo,
não me irás escapar,
que ainda não terminei contigo,
vem e te submete a meus delírios,
que te levo gravado de meu peito...
LunaFria(Tradução Mário Faccioni)
Invadiste meus pensamentos,
me sinto em tuas pernas,
e explodo em tua alma,
as batidas de meu coração se aceleram,
e minhas mãos tremem,
e somente pensar que és meu,
chegar a tua mente,
te encher de beijos,
te fazer amor,
invadir teus segredos,
personalizar tua alma,
sentir teu cheiro,
colar minha pela na tua,
me conectar com cada
pedacinho suave de tua alma,
me sentir solitária em tua boca quente,
tu és todo meu,
e te apoderas de meus
mais íntimos segredos,
e penetras nas profundidades de minha psique,
até explorar com tua mente,
o amor explosivo dentro de mim
como poucos,
delirante e atrativo,
não me irás escapar,
que ainda não terminei contigo,
vem e te submete a meus delírios,
que te levo gravado de meu peito...
Rosas
Rosas Secas
Copyright by Sérgio Ildefonso
A versão exata de um conto já contado
A aversão explícita a fatos consumados
A tentação tácita, silenciosa e humilhante da saudade
A aparência clássica, ressonante e sincera das verdades
Beijos que não mais tocam em meus lábios ressecados pelo frio
E o inverno que ainda não chegou, prenuncia o vazio
É quando meu corpo em chamas chama por cada uma de suas curvas
São quando meus desejos suspiram por retículas de chuva
Minha Pele se resseca em exato conjunto com minha alma
e se ressecam as rosas
É quando o contorno vermelho da lua prenuncia o solstício
E nada mais me resta além de edredons
O Vinho não mais me aquece
Seu semblante se desconfigura em passos opostos a mim
Talvez devesse mesmo ter sido assim
Mas quando cada afago ainda dado sob o calor do sol
porções quebradas de um passado distante e perdido
Escondido no gosto doce de noites em que deveríamos apenas ter dormido
São ecos ensurdecedores do silêncio que ouço agora
É quando volto de um sonho...Mas já é hora de ir embora.
Copyright by Sérgio Ildefonso
A versão exata de um conto já contado
A aversão explícita a fatos consumados
A tentação tácita, silenciosa e humilhante da saudade
A aparência clássica, ressonante e sincera das verdades
Beijos que não mais tocam em meus lábios ressecados pelo frio
E o inverno que ainda não chegou, prenuncia o vazio
É quando meu corpo em chamas chama por cada uma de suas curvas
São quando meus desejos suspiram por retículas de chuva
Minha Pele se resseca em exato conjunto com minha alma
e se ressecam as rosas
É quando o contorno vermelho da lua prenuncia o solstício
E nada mais me resta além de edredons
O Vinho não mais me aquece
Seu semblante se desconfigura em passos opostos a mim
Talvez devesse mesmo ter sido assim
Mas quando cada afago ainda dado sob o calor do sol
porções quebradas de um passado distante e perdido
Escondido no gosto doce de noites em que deveríamos apenas ter dormido
São ecos ensurdecedores do silêncio que ouço agora
É quando volto de um sonho...Mas já é hora de ir embora.
Líquido
Líquido
Andréa Lucia
Quero você me enlouquecendo
Suas mãos me percorrendo
Seus afagos me aquecendo
Meu sexo lhe querendo
Ardendo de prazer!
Quero sentir seu rosto me roçando
Seus braços me apertando
Você me acarinhando
Sua voz pra mim falando
Putarias a fazer!
Quero você me beijando
Seu sexo me penetrando
Seu líquido em mim jorrando
Ver seus olhos revirando
Morrendo de prazer!
Quero sentir você me envolvendo
Meu sexo lhe correspondendo
Meu corpo se contorcendo
Minha boca gemendo
Num gozo de morrer!
Quero reviver tudo ferozmente
Ter seu desejo impaciente
Fazer jorrar tudo novamente
Sem sair do meu corpo ardente
Me matar, me enlouquecer!
Quero me perder nos seus braços
Ficar envolta em mil amassos
Fazer do meu corpo seu regaço
Ter seu líquido sem cansaço
Até o sol nascer!
Andréa Lucia
Quero você me enlouquecendo
Suas mãos me percorrendo
Seus afagos me aquecendo
Meu sexo lhe querendo
Ardendo de prazer!
Quero sentir seu rosto me roçando
Seus braços me apertando
Você me acarinhando
Sua voz pra mim falando
Putarias a fazer!
Quero você me beijando
Seu sexo me penetrando
Seu líquido em mim jorrando
Ver seus olhos revirando
Morrendo de prazer!
Quero sentir você me envolvendo
Meu sexo lhe correspondendo
Meu corpo se contorcendo
Minha boca gemendo
Num gozo de morrer!
Quero reviver tudo ferozmente
Ter seu desejo impaciente
Fazer jorrar tudo novamente
Sem sair do meu corpo ardente
Me matar, me enlouquecer!
Quero me perder nos seus braços
Ficar envolta em mil amassos
Fazer do meu corpo seu regaço
Ter seu líquido sem cansaço
Até o sol nascer!
Tarde
Antes, Á Tarde
Ricardo
No teu quarto oblíquo
Blindado a meia luz
No solstício da tarde ardente
Uma mulher de melenas trigueiras
Joga seus pés para o ar.
E as pernas? Vão ao léu
Em ângulo reto
Numa cinética indecente.
Suas curvas?
Em circulo-evoluções
Enquanto espera fagueira
Mais intensa sedução.
O sexo procura mostrar-se.
Revela-se, repousa entreaberto.
Supõe-se que no cair da noite
Se lhe convoque o definitivo ato.
A espera, pelo homem que vira’
Faz-se numa nevoa espessa
Que invade e entorpece o ar.
Não há’ mais o que esperar.
Aqui e ali, tateia-se um permitido pecado
Que ate’ então, só promessas.
E serão toques sutis
O que os dedos vão trazer.
Já as respostas incursas
No estimulo dos sentidos tácteis
Estas sim, forcas conexas
Para, de prazer, o corpo contorcer.
Do delta de Vênus, por onde escorre
A feminis áccua, por frenéticas mãos
Também se extraem, fremidos, suspiros
E os mais íntimos sons.
E’ então, quando, na tarde nômade e emoliente
Molhar-se-ão as calcinhas de algodão
E se eletrizara a todo o corpo
Da nuca ate’ a barra da anágua
Tão logo explode o gozo, disparatado tesão.
Franze-se o rosto, morde-se os lábios
E a mulher, na tarde, se desfaz num arpejo
De cinco mil megatons.
Ricardo
No teu quarto oblíquo
Blindado a meia luz
No solstício da tarde ardente
Uma mulher de melenas trigueiras
Joga seus pés para o ar.
E as pernas? Vão ao léu
Em ângulo reto
Numa cinética indecente.
Suas curvas?
Em circulo-evoluções
Enquanto espera fagueira
Mais intensa sedução.
O sexo procura mostrar-se.
Revela-se, repousa entreaberto.
Supõe-se que no cair da noite
Se lhe convoque o definitivo ato.
A espera, pelo homem que vira’
Faz-se numa nevoa espessa
Que invade e entorpece o ar.
Não há’ mais o que esperar.
Aqui e ali, tateia-se um permitido pecado
Que ate’ então, só promessas.
E serão toques sutis
O que os dedos vão trazer.
Já as respostas incursas
No estimulo dos sentidos tácteis
Estas sim, forcas conexas
Para, de prazer, o corpo contorcer.
Do delta de Vênus, por onde escorre
A feminis áccua, por frenéticas mãos
Também se extraem, fremidos, suspiros
E os mais íntimos sons.
E’ então, quando, na tarde nômade e emoliente
Molhar-se-ão as calcinhas de algodão
E se eletrizara a todo o corpo
Da nuca ate’ a barra da anágua
Tão logo explode o gozo, disparatado tesão.
Franze-se o rosto, morde-se os lábios
E a mulher, na tarde, se desfaz num arpejo
De cinco mil megatons.
Beijo
O Beijo
Antonio Kleber
Guardo o teu beijo, terno beijo, na lembrança.
No outono cinza, a despedida, último adeus,
como se foras, como foste, para sempre.
Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Quantos outonos sucederam desde então!
E aquele beijo... nem as folhas esqueceram,
no farfalhar, de relembrá-lo nas canções,
hoje levadas pelas brisas madrigais.
Alma constrita, olhos perdidos no horizonte,
que fiz à baça luz da acerba solidão,
senão sonhar o teu regresso aos lábios meus?
E enquanto a espera debilita os meus anseios,
caminho triste e amargurado, sem destino,
mas na esperança da emoção de um novo beijo!
Antonio Kleber
Guardo o teu beijo, terno beijo, na lembrança.
No outono cinza, a despedida, último adeus,
como se foras, como foste, para sempre.
Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Quantos outonos sucederam desde então!
E aquele beijo... nem as folhas esqueceram,
no farfalhar, de relembrá-lo nas canções,
hoje levadas pelas brisas madrigais.
Alma constrita, olhos perdidos no horizonte,
que fiz à baça luz da acerba solidão,
senão sonhar o teu regresso aos lábios meus?
E enquanto a espera debilita os meus anseios,
caminho triste e amargurado, sem destino,
mas na esperança da emoção de um novo beijo!
Querer
Querer
José Eduardo Mendes Camargo
Quero massagear o teu corpo,
Como se te prestasse um tributo de paixão.
E com minhas mãos, como que num ritual,
Percorrer-te todos os caminhos
E dele extrair a chama da combustão.
E cheirá-la por inteiro,
No ardor de farejar o âmago de tua alma fêmea.
E beijá-la voluptuosamente e com meus lábios
Sorver o suor ensandecido de teus poros
Quero, então, corpos unidos,
Dançar ao som de teus gemidos e sussurros
A dança terna e alucinante do amor.
José Eduardo Mendes Camargo
Quero massagear o teu corpo,
Como se te prestasse um tributo de paixão.
E com minhas mãos, como que num ritual,
Percorrer-te todos os caminhos
E dele extrair a chama da combustão.
E cheirá-la por inteiro,
No ardor de farejar o âmago de tua alma fêmea.
E beijá-la voluptuosamente e com meus lábios
Sorver o suor ensandecido de teus poros
Quero, então, corpos unidos,
Dançar ao som de teus gemidos e sussurros
A dança terna e alucinante do amor.
Quero
Quero
Afrodite
Quero ser sua...
Quero que invada a minha privacidade...
Possua-me com desejo...
Com tesão...
Com poder...
Quero que me rasgue inteira...
Que se mostre meu dono...
Meu parceiro...
Meu amante
Quero que me olhe com olhar de um lobo mau...
Perverso...
Perigoso
Puxe meus cabelos...
Aproxima-me de você...
Prenda o meu braço
Não me dê opções...
Não me dê escolha...
Faça-me sua fêmea
Me deixa domada...
Molhada...
Suada...
Cansada...
Estafada
Me deixe sem ar...
Sem forças...
Faça-me tua...
Entre em mim...
Ocupe os espaços vazios
Me encha de prazer...
Me encha de amor...
Afrodite
Quero ser sua...
Quero que invada a minha privacidade...
Possua-me com desejo...
Com tesão...
Com poder...
Quero que me rasgue inteira...
Que se mostre meu dono...
Meu parceiro...
Meu amante
Quero que me olhe com olhar de um lobo mau...
Perverso...
Perigoso
Puxe meus cabelos...
Aproxima-me de você...
Prenda o meu braço
Não me dê opções...
Não me dê escolha...
Faça-me sua fêmea
Me deixa domada...
Molhada...
Suada...
Cansada...
Estafada
Me deixe sem ar...
Sem forças...
Faça-me tua...
Entre em mim...
Ocupe os espaços vazios
Me encha de prazer...
Me encha de amor...
Flor
Flor de Carne
Saulo
Que cor sem tom a imitar,
única sem par
vermelho carmim,
rosa sem fim,
que doce perfume a exalar,
única única sem similar,
exalando perfume tão puro
perfume de mulher,
como seda não é
pétala aberta,
nem veludo se compara,
é mais leve que tudo
suave quente macia,
mistura de tudo,
sem prosa nem verso
nem rima nem nexo
é assim mulher teu sexo
inebriante embriagante
me faz feliz...
Saulo
Que cor sem tom a imitar,
única sem par
vermelho carmim,
rosa sem fim,
que doce perfume a exalar,
única única sem similar,
exalando perfume tão puro
perfume de mulher,
como seda não é
pétala aberta,
nem veludo se compara,
é mais leve que tudo
suave quente macia,
mistura de tudo,
sem prosa nem verso
nem rima nem nexo
é assim mulher teu sexo
inebriante embriagante
me faz feliz...
Tesão
Causa e Efeito do meu Tesão
Andréa
Causa e efeito do meu tesão;
Homem que é tentação;
Que segura minha mão;
E me coloco à disposição.
Efeito e causa do meu tesão;
Homem que não me diz não;
Que me coloca em posição;
E me percorre com a mão.
Causa do meu tesão;
Cá usa sua imaginação;
Faz-me perder a noção.
Efeito do meu tesão;
É feito de paixão;
Causa-me exaustão.
Andréa
Causa e efeito do meu tesão;
Homem que é tentação;
Que segura minha mão;
E me coloco à disposição.
Efeito e causa do meu tesão;
Homem que não me diz não;
Que me coloca em posição;
E me percorre com a mão.
Causa do meu tesão;
Cá usa sua imaginação;
Faz-me perder a noção.
Efeito do meu tesão;
É feito de paixão;
Causa-me exaustão.
Calada
Eu gosto quando você permanece calada
Oscar Iglesias(Tradução Mário Faccioni)
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
e me vês distante
e minhas mãos não te acariciam
Parece que os olhos voaram
quando me aproximei
e coloquei meu corpo bem junto ao teu
calor, pele, desejo...
Me sentes,
Tenso e teso junto a ti
sensações que emerge quando se enche minha alma
Mariposa sonho contigo,
se queres sacia minha alma,
e te pareces a palavra luxúria.
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
gemendo de prazer,
mariposa eu te desejo.
E te penetro uma e outra vez
e agora devaneias:
aí, meu amor, já, mais, mais.
Deixa-me que te faça amor
sem silencio
sem pudor
deixa-me te fazer minha,
somente um suspiro.
És como a noite, aberta e molhada
tu silêncio barulhento me aturde,
tão longe e tão próximo.
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
distante e dolorosa
sei que nunca serás,
meu amor.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
e estou alegre,
alegre de que não seja certo
não poder fazer amor
antes de cair morto.
Oscar Iglesias(Tradução Mário Faccioni)
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
e me vês distante
e minhas mãos não te acariciam
Parece que os olhos voaram
quando me aproximei
e coloquei meu corpo bem junto ao teu
calor, pele, desejo...
Me sentes,
Tenso e teso junto a ti
sensações que emerge quando se enche minha alma
Mariposa sonho contigo,
se queres sacia minha alma,
e te pareces a palavra luxúria.
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
gemendo de prazer,
mariposa eu te desejo.
E te penetro uma e outra vez
e agora devaneias:
aí, meu amor, já, mais, mais.
Deixa-me que te faça amor
sem silencio
sem pudor
deixa-me te fazer minha,
somente um suspiro.
És como a noite, aberta e molhada
tu silêncio barulhento me aturde,
tão longe e tão próximo.
Eu gosto quando você permanece calada
porque estás faminta
distante e dolorosa
sei que nunca serás,
meu amor.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
e estou alegre,
alegre de que não seja certo
não poder fazer amor
antes de cair morto.
Profana
Santidade Profana
Janaína da Cunha
Selvagem,
profana santidade,
ingênua malícia crescente.
Diminui a razão,
cresce o desejo
e a língua mente.
Nos olhos, a busca;
na boca, promessas mudas.
A cama desenha apelos,
corpo a corpo,
a pele desnuda.
Lençóis insanos voam pelo chão.
braços, pernas, mãos...
impaciente, volúvel sedução!
A hora pára no tempo,
o espaço abraça o infinito.
a carne come o santo
e o gozo, os sentidos.
Entre as pernas, segredos;
tabernáculo do prazer.
labareda de suores e gemidos,
cachoeira de erotismo,
explosão do querer!
Janaína da Cunha
Selvagem,
profana santidade,
ingênua malícia crescente.
Diminui a razão,
cresce o desejo
e a língua mente.
Nos olhos, a busca;
na boca, promessas mudas.
A cama desenha apelos,
corpo a corpo,
a pele desnuda.
Lençóis insanos voam pelo chão.
braços, pernas, mãos...
impaciente, volúvel sedução!
A hora pára no tempo,
o espaço abraça o infinito.
a carne come o santo
e o gozo, os sentidos.
Entre as pernas, segredos;
tabernáculo do prazer.
labareda de suores e gemidos,
cachoeira de erotismo,
explosão do querer!
Menino
Menino do Rio
Soninha Porto
Menino moreno,
Malhado,
Dourado
Calminho,
Dengoso,
Cheiroso,
Voz rouca,
Melosa,
Toca meu corpo
Provoca sentidos,
Percorre mistérios,
Transborda-me sem fim.
Abraço forte,
Tira-me o ar.
Roça levemente a nuca
Lábios macios,
No pescoço,
No corpo...
Pelos arrepiam-se,
Desliza pelos seios,
Cheira-os, lambe-os, suga-os.
Deixa-me sem norte,
Roupas rendem-se,
Desejos, paixão...
Olhos e mãos tocam-se,
Bocas, línguas passeiam,
Descobrem esconderijos,
Morde-os, lambe-os, suga-os.
Calor, perfumes,
Incendiados na alma, na pele,
Sexos latejam,
Aconchegamo-nos,
Aliso seu corpo,
Desço minha boca
Sugo-o ardorosamente,
Falo endurecido, intumescido, macio.
Menino-moreno,
Arrepiado, excitado,
Eu molhada,
Sussurros,
Gemidos,
Corpos suados,
Entregues.
Encaixados,
Dançamos freneticamente o amor,
Bebemos o doce mel,
Devoramos nossas línguas,
Deliramos até o orgasmo chegar.
Soninha Porto
Menino moreno,
Malhado,
Dourado
Calminho,
Dengoso,
Cheiroso,
Voz rouca,
Melosa,
Toca meu corpo
Provoca sentidos,
Percorre mistérios,
Transborda-me sem fim.
Abraço forte,
Tira-me o ar.
Roça levemente a nuca
Lábios macios,
No pescoço,
No corpo...
Pelos arrepiam-se,
Desliza pelos seios,
Cheira-os, lambe-os, suga-os.
Deixa-me sem norte,
Roupas rendem-se,
Desejos, paixão...
Olhos e mãos tocam-se,
Bocas, línguas passeiam,
Descobrem esconderijos,
Morde-os, lambe-os, suga-os.
Calor, perfumes,
Incendiados na alma, na pele,
Sexos latejam,
Aconchegamo-nos,
Aliso seu corpo,
Desço minha boca
Sugo-o ardorosamente,
Falo endurecido, intumescido, macio.
Menino-moreno,
Arrepiado, excitado,
Eu molhada,
Sussurros,
Gemidos,
Corpos suados,
Entregues.
Encaixados,
Dançamos freneticamente o amor,
Bebemos o doce mel,
Devoramos nossas línguas,
Deliramos até o orgasmo chegar.
Lua
Sou uma lua travessa
Lunafria(Tradução Mário Faccioni)
E para que te delicies,
te presenteio com meus olhos,
meus cabelos e minha boca,
para que brinques um momento,
com eles e logo embriagues todo meu corpo,
com tua loucura e me leves a teu paraíso,
escondida dentro de tua alma,
Serei tua serva e tu serás meu guardião,
e a tuas mãos loucas eu somente obedecerei,
até que me faças delirar de felicidade,
em teu corpo me deleito e tu me darás mais,
porque já sabes que quero te ter mais e mais...
Lunafria(Tradução Mário Faccioni)
E para que te delicies,
te presenteio com meus olhos,
meus cabelos e minha boca,
para que brinques um momento,
com eles e logo embriagues todo meu corpo,
com tua loucura e me leves a teu paraíso,
escondida dentro de tua alma,
Serei tua serva e tu serás meu guardião,
e a tuas mãos loucas eu somente obedecerei,
até que me faças delirar de felicidade,
em teu corpo me deleito e tu me darás mais,
porque já sabes que quero te ter mais e mais...
Guia
Serei sempre teu guia
Ibrahim D. López G.(Tradução Mário Faccioni)
Sinto o calor de tua pele,
Minhas mãos desejosas
Por se perder um instante,
No infinito espaço
De sentir teu corpo
Sinto meu sangue agitado
Pelo candor de teus beijos
Sinto teu calor junto ao meu
Evocando luxurias
Que nos levariam ao inferno
Quando observo teus olhos torneados
Começam a falar nossos olhares
Em um mesmo idioma apaixonado,
com palavras de anseios
Que pedem a gritos
Que nossos corpos se unam
Em um eclipse de paixão
Se perfila um torrente de desejos
Que nos fecha os olhos
E nos abre os sentidos
Nos fundido lábio a lábio
Em uma só ilusão de estar enamorados
O calor em tua pele
É um perigo que eu gosto
Um gemido calado em silêncio
Esperando a erupção
O caos feito céu,
Com teu suor e meus beijos
São combinação perfeita
Neste jogo perigoso
Que nos leva a esse mundo intenso
Esse lugar divino onde moram meus desejos
Esse instante que foi testemunha inerte
Da divina amalgama
Entre nossos corpos
O calor que se esconde
Entre o tudo e o nada
Que não entende de sentido
Nem entende de razão
Como único guia o sentir
Que nos leva direto
A afogar nosso ser
No suor apaixonado
Nessa pequena estrela
Que deixa escrito no tempo
Nossa cita com o destino
Neste inusitado encontro
E esta febre erótica
Que me afoga e me envolve
Em um só transitar,
O caminho da gloria
Que vai direto a teu ventre
E entre o calor e o frio
Eu possa repousar
Dentro de teu ser enamorado
Que já não podes controlar
Ainda que seja só um pensamento
Deste encontro divino
Já não tenho escapatória
Já és tu meu caminho
Já te sinto minha e queiras ou não
Meu doce tormento
Por teus próprios desejos
Me estabelecerei em tua vida
Me tatuarei em tua pele para sempre
Hoje não sabes que existo
Amanhã serei tua verdade
No amor e no sexo
Serei sempre teu guia
Ibrahim D. López G.(Tradução Mário Faccioni)
Sinto o calor de tua pele,
Minhas mãos desejosas
Por se perder um instante,
No infinito espaço
De sentir teu corpo
Sinto meu sangue agitado
Pelo candor de teus beijos
Sinto teu calor junto ao meu
Evocando luxurias
Que nos levariam ao inferno
Quando observo teus olhos torneados
Começam a falar nossos olhares
Em um mesmo idioma apaixonado,
com palavras de anseios
Que pedem a gritos
Que nossos corpos se unam
Em um eclipse de paixão
Se perfila um torrente de desejos
Que nos fecha os olhos
E nos abre os sentidos
Nos fundido lábio a lábio
Em uma só ilusão de estar enamorados
O calor em tua pele
É um perigo que eu gosto
Um gemido calado em silêncio
Esperando a erupção
O caos feito céu,
Com teu suor e meus beijos
São combinação perfeita
Neste jogo perigoso
Que nos leva a esse mundo intenso
Esse lugar divino onde moram meus desejos
Esse instante que foi testemunha inerte
Da divina amalgama
Entre nossos corpos
O calor que se esconde
Entre o tudo e o nada
Que não entende de sentido
Nem entende de razão
Como único guia o sentir
Que nos leva direto
A afogar nosso ser
No suor apaixonado
Nessa pequena estrela
Que deixa escrito no tempo
Nossa cita com o destino
Neste inusitado encontro
E esta febre erótica
Que me afoga e me envolve
Em um só transitar,
O caminho da gloria
Que vai direto a teu ventre
E entre o calor e o frio
Eu possa repousar
Dentro de teu ser enamorado
Que já não podes controlar
Ainda que seja só um pensamento
Deste encontro divino
Já não tenho escapatória
Já és tu meu caminho
Já te sinto minha e queiras ou não
Meu doce tormento
Por teus próprios desejos
Me estabelecerei em tua vida
Me tatuarei em tua pele para sempre
Hoje não sabes que existo
Amanhã serei tua verdade
No amor e no sexo
Serei sempre teu guia
Azul
Azul... azul... azul
Eliana(Tradução Mário Faccioni)
Azul é teu céu,
tua alma me inquieta,
teus olhos me excitam,
pinta-me com a aquarela de tua alma,
tiram-me da impaciência,
encha-me de cores,
acaricia-me com tua ternura,
enlouquece minha boca com teus pincéis,
que provocam,
pinta teu azul,
dentro de minha alma,
que minhas mãos te desejam,
tire as nuvens negras,
que querem tapar tua beleza,
e levar-te a condenação,
mostra tua fogueira,
pintor de caminhos azuis,
pois que teu olhar queima,
e enche de azul minhas asas,
que o amor e teus pincéis,
são minhas garras...
Eliana(Tradução Mário Faccioni)
Azul é teu céu,
tua alma me inquieta,
teus olhos me excitam,
pinta-me com a aquarela de tua alma,
tiram-me da impaciência,
encha-me de cores,
acaricia-me com tua ternura,
enlouquece minha boca com teus pincéis,
que provocam,
pinta teu azul,
dentro de minha alma,
que minhas mãos te desejam,
tire as nuvens negras,
que querem tapar tua beleza,
e levar-te a condenação,
mostra tua fogueira,
pintor de caminhos azuis,
pois que teu olhar queima,
e enche de azul minhas asas,
que o amor e teus pincéis,
são minhas garras...
Tardes
As tardes...e esquecimentos...
Malatusta(Tradução Mário Faccioni)
Com o olhar eterno
se olham os corpos
na tarde...
presentes
em infinita concretude...
não recordam do frio
que os toma de súbto
irremediável...
Ah!...os corpos...
os braços
os abraços...
trás o fogo de suas mãos
assiste uma maldita sombra
não a recordam(a esquecem...)
por baixo a pele assiste
escondida
cega...
ignoram que com ela tremem
e ela os cercará...
Transcorre a tarde e esquecemos...
Esquecer do corpo pálido
que é desmerecedor do sonho
que em cada porto de vida. . .
ficam fiéis e inconstante. . .
instantâneo às formas. . .
para a pele. . .
para o sangue que flui
veloz se espalhando. . .
Ah!...os corpos
estendidos
submetidos a infinita
concretude...
calmos...plenos...felizes...
Então és um surgir de jovens transpirantes fragrantes...
instintivos...
desejosos de vitoria...
de mulheres doces
oferendas plácidas
estendidos se falam...
se mentem com aquelas verdades
que seus corpos
tremem em desejo
com o desejo de seus corpos...
se falam com bocas abertas apertadas
antes disgregadas...
os corpos na tarde
estendidos se falam
se mentem...
no olhar
se olham
um olhar eterno
esquecem...
Malatusta(Tradução Mário Faccioni)
Com o olhar eterno
se olham os corpos
na tarde...
presentes
em infinita concretude...
não recordam do frio
que os toma de súbto
irremediável...
Ah!...os corpos...
os braços
os abraços...
trás o fogo de suas mãos
assiste uma maldita sombra
não a recordam(a esquecem...)
por baixo a pele assiste
escondida
cega...
ignoram que com ela tremem
e ela os cercará...
Transcorre a tarde e esquecemos...
Esquecer do corpo pálido
que é desmerecedor do sonho
que em cada porto de vida. . .
ficam fiéis e inconstante. . .
instantâneo às formas. . .
para a pele. . .
para o sangue que flui
veloz se espalhando. . .
Ah!...os corpos
estendidos
submetidos a infinita
concretude...
calmos...plenos...felizes...
Então és um surgir de jovens transpirantes fragrantes...
instintivos...
desejosos de vitoria...
de mulheres doces
oferendas plácidas
estendidos se falam...
se mentem com aquelas verdades
que seus corpos
tremem em desejo
com o desejo de seus corpos...
se falam com bocas abertas apertadas
antes disgregadas...
os corpos na tarde
estendidos se falam
se mentem...
no olhar
se olham
um olhar eterno
esquecem...
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