Luxúria
Michel H. Baruki
Entre os clarões da noite enluarada,
ofereces deitada a tua luxúria,
sedenta de paixão clamas com fúria,
ilimitada e crua anseias a espada.
Deseja a convulsão, funda cravada,
no ocaso ecoam gemidos com penúria,
provocas abusando da lamúria,
como se fosse a última florada.
Cingindo no pescoço com dentada,
a tua felicidade se recria,
e mostras um semblante de alegria,
quando a seiva na carne é misturada.
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