Em tua cama
Jal(Tradução Mário Faccioni)
Em tua cama tácito espero,
querendo cruzar a linha
mais fina de teu coração,
deslizo dentro do lençol
numa ação suicida, verdadeira apneia,
como alguém sem respiração.
Tocando com dedos suaves
fazendo o que as aves
buscando em cada canto,
encontrar o fruto proibido,
você sorriu, me chamando, patife
descarado, te tiro
a roupa intima molhada.
Teu ventre nu sente frio
quando recupero a respiração,
imitando o desejo guloso
daquele urso que uma colméia roubou.
Teu corpo perde toda proporção,
se retorce, se agita, gritas,
gritas palavras obscenas,
suplicas, me desejas... só imaginação...
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