Teu corpo
Conde Azul (Tradução Mário Faccioni)
Teu corpo é um templo de desejo,
coberto do marfim de tua brancura,
e ao o ver, fito-o com vontade,
aumentando assim mais e mais meus desejos.
Contemplo tua beleza e ainda não creio
que eu desfrutei assim tua doçura,
pois és uma deusa que captura,
a mente deste blasfemo, deste ateu.
Erguido qual Vesúvio está teus seios,
tuas pernas são colunas de Damasco
que adornam tua cintura e ventre estreito.
E cada tarde amor, de ti aproveito,
de ti com sutileza me delicio,
quando nua estás sobre meu leito.
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