Do leve despertar ao vulgar orgasmo
Noah (Tradução Mário Faccioni)
Quente o corpo que acorda à noite
Os lábios sussurram nos ouvidos o germinar do tesão
O despertar da mulher sendo desejada
A pele ouriçada pelo passeio suave da mão
Um beijo meigo no ombro revela o caminho ao pescoço
Quadris se movem em busca de um contato mais intimo
Seios com mamilos enrijecidos por caricias
As costas delimitadas pela língua
Pequenas mordidas e beijos nas nádegas
Os dedos suavemente descobrem o calor da vulva
O pequeno orvalho que brota do interior do corpo
Suor frio nas coxas e dedos contorcidos
Sem embaraço a boca toca os pés beijando-o
O pênis cada vez mais rijo deixa transparecer o pequeno fluido
Gemidos tímidos, tesão crescente...
O contínuo passeio inflamado da língua pelo corpo
Clitóris, pequenos e grandes lábios massageados
Homem e mulher extasiados
Frente a frente olhos se encontram
As bocas se tocam querendo extorquindo as línguas
Entre beijos a sede de mamar no seio
O sono desaparecido
A doçura transformada em devassidão
As palavras se tornam vulgares pelo fogo que envolve os corpos
O roçar do endurecido membro no clitóris
Cabelos puxados, pescoço chupado e marcado
A nua vagina totalmente molhada penetrada vorazmente
Leves tapas, beliscadas, arranhões, palavrões
Temporariamente a mulher torna-se vadia
Quer tudo dentro de si
Deseja-o forte e implora pelo gozo com gritos
Preenchida com sêmen o orgasmo chega
As mãos agarradas na bunda no macho
Quer o manter ali inerte completando-a
Uma pequena vergonha toma conta daquela mulher
Sente-se indecente, mas amada, possuída e desejada
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