Cavalgadas
Antonio Virgilio de Andrade
Ouço o tropel do teu
coração
Cavalgando meu peito nu.
Sinto teu corpo vibrar de tesão
Quando libertas meu sexo do suéter azul.
Cavalgando meu peito nu.
Sinto teu corpo vibrar de tesão
Quando libertas meu sexo do suéter azul.
Teus frágeis músculos
logo se embrutecem no gozo,
Teus lábios sugam o néctar da rubra tesa,
Tua pálida pele tonifica-se e transpira fogo.
Banhamos de orvalho a lâmina da mesa.
Teus lábios sugam o néctar da rubra tesa,
Tua pálida pele tonifica-se e transpira fogo.
Banhamos de orvalho a lâmina da mesa.
... imploras-me com teus olhos tristonhos.
... sussurras-me juras de amor e castigos.
... na volúpia do teu galopar medonho
... sufoca na minha boca teus gemidos.
Sedenta, aplaca a sede no
copo de bebida
Atrevida, teus braços enlaçam minha cintura
Suicida, a gula da tua boca me dá nova vida.
Atrevida, teus braços enlaçam minha cintura
Suicida, a gula da tua boca me dá nova vida.
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