Prazer

Solitário prazer
 
Arcangela(Tradução Mário Faccioni)
 
Tantas peles sentidas,
tantos gemidos de prazer,
mas nenhuma delas fizeram o amor nascer.

Mas tua pele,
tua pele que me queima sem tocar,
que me deseja sem tocar.

Tua pele,
a que nunca toquei e nunca Sentirei,
é a que me deleita como um delicioso manjar,
ao sentir teus dedos transfigurados
nos meus fazendo desfrutar.

Passo a passo,
baixando pelos dois vulcões que nunca escalaste,
rodeando sua cratera,
com firmeza,
com vigor,
com passo forte.

Enquanto sussurro teu nome,
te sinto deslizando por minhas costas,
e no momento menos esperado ao solo cai minha saia.

E continua a viagem,
continua a travessia e agora estas aí,
aqui de onde a vida se nota,
de onde se faz evidente a vida,
procuras o caminho da explosão e,
o encontras quando já esta minha pele,
de tua saliva ungida.

E explode,
e tornamos e os vulcões fazem erupções,
mas este falso prazer me faz lembrar,
que nunca senti,
nem sentirei tua paixão.

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