Manu(Tradução Mário Faccioni)
Balança em minha boca o restrito templo,
Move com zelo o que me tem dado vida,
Calma com chuva a sede de minha alma
Cobre com canto o que ao amor vigila…
Move com zelo o que me tem dado vida,
Calma com chuva a sede de minha alma
Cobre com canto o que ao amor vigila…
Percorre os jardins de minha fortuna
Descobre que atrás das almenas habitam donzelas
Virgens de teu corpo e de tuas esperas
Mães que aumentam sensuais seios.
Destrói com teu passo os rastros de meu sonho,
Faz que teu membro me conduza sem medos,
Entra dentro de um corpo que padece de desejos,
Explora com teu caldo o prazer que levo dentro.
E quando evoquei a chuva,
Quando meu corpo seja lava por dentro,
deverás romper a prisão de meus sentimentos
aniquilando a hipocrisia que cresce oculta.
Quantas horas perdidas em mil contos,
saliva desperdiçada que hoje não encontro
horas aberas um homem que precisava de compania
crendo em um deus que não tinha templo.
Me cobriste com teu trigo
e amapolas nascem em meu seio
loucura que em meu leito relembro
procurando pela marca de teu membro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário