Os beijos

Os beijos eram sedentos

Raul T(tradução Mário Faccioni)

Os beijos eram sedentos
entre a lua e os lençóis,
que pareciam se unir para aplaudir...
nossa união de sombras,
refletidas na beleza da noite,
a ausência de teus suspiros,
regressavam a realizar a agreste delicadeza,
de nosso sexo que caminhava,
como trovão, adocicado aos seu desejo!

Era um vermelho intenso de nossas amantes ondas,
que se faziam reverente a cada beijo,
éramos felizes naquela sensação de febre,
que diluíamos nossas almas,
no ritmo da paixão de nosso leito,
onde nos amávamos ferventemente,
com o prazer de nosso sexo!

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