Na forja de de meus vislumbres
Euridice(Tradução Mário Faccioni)
Imaturos corais deslizam em ti
arrasando teus arrecifes ardentes
te sentir nesta entrega virtuosa
sede de pegar, te merecer, te pertencer.
Robustez selvagem imantando teu corpo
transitar no canal fogoso de tuas curvas
te buscar ansioso te seduzindo sem trégua
alucinado, perdido entre teus lençóis de seda.
Avivar a chama, me perder em ti sem medida.
Me desejas e te desejo. Então mulher? Vem aqui!
Somente na forja de meus vislumbres ensandecidos
descansarão teus fluidos vibrando de energia.
Te pousarei nua na beatitude de meus lábios
fazendo honra na frugal dança do fogo
te fundir felina saciando minha fogosa fome
acabar mil vezes e começar de novo.
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